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01 de junho de 2024

O ser humano se esforça incessantemente para acumular riquezas. Um esforço igual se faz necessário para adquirir a riqueza do amor. Hoje em dia, as pessoas investem o que possuem de amor em empreendimentos lamentáveis. Em vez disso, deveriam investir todo o seu amor no Banco Divino da Devoção. Esse depósito não apenas é seguro, como também proporciona rendimentos cada vez maiores em termos de felicidade. O coração de vocês é o banco no qual devem depositar o seu amor por Deus. Outros lugares não são seguros. Depósitos em dinheiro podem envolver risco de perda. No entanto, o depósito feito no coração está a salvo de qualquer tipo de roubo ou perda. Sendo assim, protejam o seu depósito, resguardando-o no seu coração, que é totalmente seguro, embora não tenha trancas, portas ou fechaduras. Esse amor foi descrito como “a forma do néctar eterno”. O néctar agrada somente ao paladar, porém o Amor Divino confere Bem-Aventurança eterna, que é mais doce que o néctar. Todos devem tomar a resolução de obter esse Amor. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1996)

Sri Sathya Sai Baba

02 de junho de 2024

Quantas pessoas caminham pelo mundo com impurezas na mente, mas sem nenhum sentimento de vergonha? Se elas examinarem honestamente o estado impuro da sua mente e o tipo de vida dupla que levam, serão capazes de se livrar dos maus pensamentos em um instante! Tais pessoas escondem os seus pensamentos, mas se apresentam bem vestidas e têm um comportamento irrepreensível. De que serve tal conduta? Dá-se importância à aparência física externa e valoriza-se o respeito que ela atrai. No entanto, aquele que se preocupa somente com o corpo, ignorando o estado da mente, é apenas um animal bípede. Não basta aparentar a prática de ações corretas; os motivos e impulsos que levam às ações também devem ser puros e altruístas. O Divino só concederá a Sua graça se as intenções forem puras. Todo serviço prestado deve ser imaculado. O motivo é de suma importância; a forma é irrelevante. Sem pureza de intenções, as ações são contaminadas na origem. Se vocês forem boas pessoas, as suas ações serão necessariamente boas! (Discurso Divino, 20 de maio de 1984)

Sri Sathya Sai Baba

03 de junho de 2024

A vida humana é a mais elevada dentre as de todos os seres vivos da Criação. No entanto, apesar de todas as suas qualidades, se o ser humano é desprovido de sabedoria, ele não se distingue dos outros animais. A sabedoria é o que o torna superior a eles. Embora possua um corpo humano dotado de capacidades sagradas, o ser humano trilha caminhos equivocados e se entrega a más ações, degradando a sua preciosa herança. Em vez de se dedicar à busca do Divino por meio do Caminho Interior e experimentar bem-aventurança, ele se torna escravo dos sentidos e desperdiça a vida na busca do que é exterior. Todos os seus esforços são direcionados ao cultivo dos prazeres sensoriais, e não a obter a plena percepção do poder do Espírito que reside no seu interior. Essa obsessão pelo que é mundano é a origem de toda a insegurança e infelicidade que afligem o ser humano. Ele está sempre cheio de insatisfação e descontentamento, que o afetam de duas maneiras: uma é a falta de paz de espírito; a outra é a infelicidade resultante dessa ausência de paz. (Discurso Divino, 19 de janeiro de 1989)

Sri Sathya Sai Baba

04 de junho de 2024

A recitação do Nome de Deus, a meditação, o canto devocional, a ioga e a realização de atos virtuosos constituem prática espiritual? De modo algum. Transformar o mal em bem – eis a verdadeira prática espiritual. Transformar tristeza em felicidade também é prática espiritual. Sem tristeza não há alegria. Similarmente, o bem não pode existir sem o mal. O mundo é um eterno campo de batalha onde esses pares de opostos lutam entre si. Dificuldades e paz estão inextricavelmente entrelaçadas. Uma é o começo, a outra é o fim. Ninguém pode separá-las. Pode o começo existir sem um fim ou vice-versa? Somente Deus está além do início e do fim; tudo o que é mundano tem que inevitavelmente começar e terminar. Até mesmo o objeto mais sagrado, por mais precioso que seja, se deteriora e perde o seu valor sem prática espiritual, sem refinamento! Um diamante bruto será muito mais valioso depois de passar pelo processo de lapidação e polimento. O minério de ouro está misturado ao solo e às rochas. Após o processo de purificação é que ele se torna precioso. A prática espiritual transforma o pequeno em grande, o inferior em elevado. (Chuvas de Verão em Brindavan, 1º de junho de 1991)

Sri Sathya Sai Baba

05 de junho de 2024

A bem-aventurança que permeia todo o Cosmos também se encontra no interior do ser humano. Entretanto, assim como a manteiga está presente em cada gota de leite, mas só pode ser vista depois que o leite é coalhado e o leitelho é batido, só se pode experimentar essa bem-aventurança interna depois que se fizer o esforço correto. Atualmente, o ser humano está consciente apenas dos princípios físico e vital relacionados à sua existência. Ele ainda não se desenvolveu sequer até o estágio da compreensão do significado da mente. O corpo representa o princípio físico, enquanto a sua atividade e movimento pertencem ao princípio vital. O terceiro princípio é o mental; o quarto é o da Sabedoria. Além deste, há o estado de bem-aventurança suprema. Na grande jornada da vida, o ser humano passou por apenas duas estações; não tentou ir além delas. Somente depois de passar pelo estágio da Sabedoria é que ele poderá experimentar a pura bem-aventurança. No entanto, por estar em busca dos prazeres transitórios do mundo fenomênico, é incapaz de vivenciar essa bem-aventurança perene que lhe é inerente. (Discurso Divino, 12 de fevereiro de 1989)

Sri Sathya Sai Baba

06 de junho de 2024

Prema ou o Amor Divino é semelhante a um diamante extremamente precioso, que não permanece nem por um instante com pessoas egoístas, egocêntricas, presunçosas ou dadas à ostentação. Esse Amor é incompatível com tais pessoas. Onde, então, se pode encontrá-lo? Só se consegue adquirir esse diamante precioso no Reino do Amor, na Rua do Amor, na Loja do Amor – e apenas por meio de um coração amoroso. Pode-se questionar: “Mas o mundo inteiro não está permeado de Amor? Por que, então, ele não está prontamente disponível?” O fato é que o amor que, segundo se acredita, preenche o mundo não é amor verdadeiro. O Amor Divino transcende o corpo, os sentidos, a mente e o intelecto. Tudo o que é associado a eles é apenas apego. Somente uma vida espiritual, voltada para o Ser Interno, é repleta de Amor; portanto, é essa vida que se deve levar, não uma vida subordinada ao corpo, à mente, aos sentidos e ao intelecto. (Discurso Divino, 21 de agosto de 1992)

Sri Sathya Sai Baba

07 de junho de 2024

Por meio de ações puras, purifica-se também a mente. No entanto, a mera pureza mental não é suficiente. A mente precisa desenvolver a concentração e, para isso, a devoção é de grande valor. Devoção significa transcender o sentimento de que se é separado do Senhor. Deve haver a percepção de que o Divino é onipresente e que vocês não podem se separar de Deus. Para se lembrarem do Divino onipresente, cantarem as Suas glórias e O adorarem, vocês necessitam da língua, do poder da fala. O poeta Jayadeva exaltou a língua como o instrumento dado por Deus para glorificá-Lo. Não se deve absolutamente usar esse instrumento sagrado para falar mal dos outros ou lhes causar sofrimento. Conforme prescrito na Bhagavad Gita, vocês devem se abster de falar de maneira desagradável; devem, ao contrário, proferir apenas palavras verdadeiras, reconfortantes e bondosas. Evitem a rispidez na fala. A língua só se torna pura e sagrada quando é usada desse modo. Se a fala de vocês for santificada, assim será a sua própria vida. (Discurso Divino, 19 de janeiro de 1989)

Sri Sathya Sai Baba

08 de junho de 2024

Hoje em dia, as pessoas estão totalmente imersas em preocupações mundanas, negligenciando inteiramente a busca espiritual. É verdade que não se pode renunciar por completo ao envolvimento com assuntos do mundo. No entanto, todas essas ações podem ser santificadas se realizadas com espírito de dedicação ao Divino. Os textos sagrados do Bhagavata demonstram como um devoto pode levar esse tipo de vida dedicada. O fato de alguém afirmar que é um devoto do Senhor não é suficiente. O Senhor deve reconhecê-lo como tal. Só então a sua devoção terá valor. Por muito tempo, o príncipe Arjuna se sentiu orgulhoso da sua proximidade com Krishna e da sua devoção a Ele. Mas, finalmente, percebeu que precisava seguir as palavras de Krishna e se entregar completamente ao Senhor. Então declarou: “Eu cumprirei as Tuas palavras”. Ninguém deve pensar que a entrega total ao Senhor está além das suas capacidades. Por meio de firme determinação, é possível alcançá-la. Somente envidando esforços sinceros se poderá obter a Sabedoria Divina. (Discurso Divino, 21 de agosto de 1992)

Sri Sathya Sai Baba

09 de junho de 2024

O ser humano dedica metade da sua vida ao acúmulo de riquezas. Mas será que emprega ao menos uma fração desse tempo na busca espiritual ou na realização de atividades de serviço sagrado? O corpo lhe foi dado para servir ao próximo. Por que ele é incapaz de reconhecer essa verdade? O ser humano é um fantoche nas mãos do egoísmo. Quando ama algo, seja o que for, não é pelo bem do objeto em si, e sim pelo seu próprio bem. Quando ama alguém, também é por egoísmo. Uma análise profunda das suas intenções revela apenas egoísmo. Ao tomarem o egoísmo como base, as pessoas esquecem o Ser Interno infinito. Então, em primeiro lugar, é preciso refrear o egoísmo, pois assim se poderá facilmente evitar características e comportamentos negativos. O temor ao pecado, o amor a Deus e a moralidade na sociedade são três preceitos que devem ser reverenciados como se fossem uma Trindade Divina. Sem temor ao pecado, as pessoas não hesitam em cometer os atos mais hediondos. Pecar por haver perdido esse temor e seguir um caminho desprovido de amor a Deus – isso destrói as qualidades humanas e é a causa do caos no mundo. (Chuvas de Verão em Brindavan, 1º de junho de 1991)

Sri Sathya Sai Baba

10 de junho de 2024

A árvore da vida, com os seus galhos, folhas e flores, é uma árvore de ilusão. Vocês conseguem percebê-la como tal quando realizam todas as suas ações como oferendas a Deus. Vejam o Senhor como a seiva que flui através de cada célula à medida que o Sol aquece e constrói cada parte dela. Vejam e adorem a Deus em tudo, pois Ele é tudo. Envolvam-se em atividades, mas preencham-nas com devoção, pois é a devoção que santifica. Uma folha de papel é quase lixo; no entanto, se nela estiver escrito um certificado, vocês a considerarão valiosa e a guardarão com cuidado, sabendo que será um passaporte para promoções na vida. O que importa é o sentimento que está por trás da atividade, não a atividade em si. Nos templos existentes em Tirupati ou em Bhadrachalam, encontram-se pedras esculpidas na forma de ídolos. Como pedras, possuem pouco valor. Entretanto, quando permeadas pelo sentimento e transmutadas pela devoção, elas se transformam no Tesouro Supremo da mente humana. Por não conhecer o segredo de transformar cada ato seu em adoração sagrada, o ser humano experimenta decepção e sofrimento. (Discurso Divino, 11 de janeiro de 1966)

Sri Sathya Sai Baba

11 de junho de 2024

As pessoas devem ter muito cuidado para que os seus sentidos não se desviem e as levem a cometer transgressões. Maus pensamentos, palavras e ações invariavelmente conduzem à total ruína. Por exemplo, no épico Mahabharata, o príncipe Duryodhana, o mais velho dos irmãos Kauravas, nutria constantemente maus pensamentos sobre os irmãos Pandavas, seus primos e rivais, mas terminou por acarretar a destruição da sua própria família. O comandante Kichaka lançou olhares maliciosos sobre Draupadi, a esposa dos Pandavas, quando estes viviam incógnitos no palácio do rei Virata, e pagou por isso com a própria vida. O épico Ramayana conta a história da rainha Kaikeyi, que, por dar ouvidos aos maus conselhos da sua criada Mantara, exigiu o exílio do Senhor Rama, e assim perdeu não apenas o marido, o rei Dasharatha, mas também o amor e o respeito do próprio filho, o príncipe Bharata. Hoje em dia, ninguém gosta de ter nomes de personagens infames como Duryodhana, Kichaka ou o rei-demônio Ravana. Entretanto, embora não aprecie os seus nomes, a humanidade não abandonou as más qualidades associadas a eles. Esforcem-se por renunciar a maus pensamentos, olhares maldosos e palavras cruéis, assim como à tentação de dar ouvidos a conselhos perversos e mexericos caluniosos. (Discurso Divino, 22 de maio de 1986)

Sri Sathya Sai Baba

12 de junho de 2024

O Senhor, com a Sua infinita Graça, guia e protege de boa vontade todos os que se entregam a Ele. Ao término da batalha contra o rei-demônio Ravana, um único olhar dos Seus olhos misericordiosos foi suficiente para reanimar as hordas de vanaras ou macacos humanoides caídos no campo de batalha e curar os ferimentos que haviam sofrido em combate. Alguns demônios se infiltraram no acampamento disfarçados de macacos; mas, quando foram levados à presença de Rama para receber punição imediata, Ele sorriu e lhes concedeu o perdão, pois haviam assumido a forma de macaco – uma forma que Lhe era tão cara. Na verdade, permitiu que retornassem ilesos para o acampamento inimigo. Tal era a medida da Sua misericórdia. Para conquistar essa Graça, você deve deixar que o dharma (a Retidão) o permeie, de modo que cada ato seu seja digno de Deus. Com o cinzel afiado do intelecto, molde a sua mente em uma imagem perfeita da Personificação da Retidão. Então a imagem humana grosseiramente esculpida que você é agora brilhará com o esplendor da própria Divindade! Essa é a tarefa à qual você deve se dedicar hoje! (Discurso Divino, 11 de janeiro de 1966)

Sri Sathya Sai Baba

13 de junho de 2024

Alguns levantam a seguinte questão: “Como poderemos ganhar a vida se formos fiéis à verdade?” Bem, vocês não poderão escapar da morte, não importa como  vivam os seus dias. É muito melhor morrer sendo fiel à verdade que descambando para a falsidade. Em primeiro lugar, cumpram esse dever para com vocês mesmos; depois, considerem os direitos alheios. A falsidade parece fácil e proveitosa, mas ela os vincula e empurra para a perdição. Purifiquem os seus sentimentos e impulsos; não se preocupem se outros não procedem da mesma forma. Cada um carrega o seu destino nas próprias mãos. Vocês não vão se deixar prender só porque outros não estão libertos. Devem se esforçar pela própria salvação, no seu próprio ritmo, desde o início, quando nasceram para ter esta oportunidade. Um coqueiral pode ter mil frutos; o coqueiral vizinho, que lhes pertence, pode ter apenas oitocentos. Vocês, porém, só serão ricos até o limite do número de cocos produzidos no seu coqueiral. Não terão direito aos que crescerem em árvore alheia. Ganhem vocês mesmos, para si mesmos! (Discurso Divino, 29 de março de 1965)

Sri Sathya Sai Baba

14 de junho de 2024

Somente os dotados da imperturbável serenidade conferida por “satva” (uma das três qualidades ou “gunas" inerentes à Criação) conseguem obter a visão do Divino e conquistar os louros da vitória. O dinheiro, a erudição, o conhecimento e a inteligência, por si sós, não são maus. O mal reside na maneira como os seres humanos utilizam tais recursos. A água pura é incolor. No entanto, se despejada em um recipiente preto, parecerá preta; já em um vermelho, parecerá vermelha. A água não se modifica; a sua cor aparente depende do recipiente que a contém. Similarmente, estando na posse de indivíduos com predominância de “rajas" (a qualidade da paixão, da emoção e da agressividade), o dinheiro, a erudição, a perspicácia e a inteligência fomentam o ódio, a ambição e a luxúria. Já na posse daqueles nos quais predomina “tamas" (a qualidade da preguiça, do torpor e da presunção), eles fomentam a avareza, a ganância e a inveja. Mas, na posse de pessoas nas quais predomina “satva” (a qualidade da equanimidade, do equilíbrio e da pureza), esses mesmos recursos promovem o amor, a compaixão, o desejo de servir, a união de toda a humanidade e a paz mundial. Portanto, a sublimação do caráter ao estágio de “satva” é o dever que cada indivíduo tem para consigo mesmo. Eis o caminho, eis o verdadeiro objetivo! Esforcem-se incessantemente para trilhar o caminho e alcançar o objetivo. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

15 de junho de 2024

Deus é o único sustentador da vida humana – a sua base, estrutura e consumação. O dinheiro não pode auxiliar o indivíduo a cultivar a santidade e se fundir em Deus, que é a fonte de tudo. A erudição, por si só, é igualmente ineficaz para esse propósito. Proclamam os textos sagrados que a libertação da morte não reside em se envolver excessivamente em obras, em se valer da própria descendência ou em acumular riquezas. Só se pode obter essa libertação por meio de atos de renúncia, desapego, despreocupação e entrega. É uma pena que o ser humano não dê atenção a esse aviso e se ocupe simplesmente em agarrar e possuir objetos materiais. Por conseguinte, sofre por estar enredado em um número cada vez maior de amarras, que o prendem cada vez mais fortemente. A melhor maneira de escapar a esse destino é buscar refúgio na companhia dos sábios e virtuosos e trilhar o caminho benéfico seguido por eles. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

16 de junho de 2024

Só é possível desenvolver valores humanos por meio de práticas espirituais, e de nenhuma outra maneira. Uma semente plantada no solo e regada poderá germinar e se transformar em uma grande árvore. No entanto, se for mantida em uma lata e ali regada, ela simplesmente apodrecerá. O mesmo ocorre com os valores humanos. Eles só florescem e brilham em todo o seu esplendor quando implantados e nutridos em um coração voltado para o sagrado e o espiritual. Infelizmente, hoje em dia, o ser humano possui um coração repleto de interesses egoístas e mesquinhos. Ele restringe o seu amor a si mesmo e aos seus familiares mais próximos, sem perceber que o seu bem-estar e o da sua família dependem do bem-estar da sociedade como um todo. Os estudantes precisam entender essa inter-relação e tomar a firme resolução de abandonar o egoísmo e abrir mão do interesse próprio, dedicando-se ao serviço da sociedade. Quando a sociedade prospera, a nação também prospera. (Discurso Divino, 22 de maio de 1992)

Sri Sathya Sai Baba

17 de junho de 2024

O princípio elementar ou a natureza essencial de Ishvara, o Senhor do Universo, possui dois aspectos distintos: um deles é o do Deus com atributos e forma; o outro é o do Deus sem atributos e sem forma. No primeiro, o Senhor Se manifesta em diversas formas de Divindade com atributos, associadas à mente e aos pensamentos dos seres humanos e respondendo às suas alegrias e tristezas, dores e sofrimentos. Nesse contexto, temos a Trindade Divina, composta por Brahma, Vishnu e Shiva. Cada uma dessas formas do Divino está associada aos três “gunas” ou atributos inerentes à Criação e aos três sons que formam o “OM”, o som cósmico primordial, símbolo do Absoluto. “Rajas”, o atributo relacionado à atividade, representado pelo som “A”, é associado a Brahma. “Satva”, o atributo relacionado ao equilíbrio, representado pelo som “U”, é a forma manifestada de Vishnu. “Tamas”, o atributo relacionado à inércia, representado pelo som “M”, é a forma do princípio elementar de Shiva. Essas três formas físicas que compõem a Trindade Divina não são permanentes, pois tudo o que possui uma forma é transitório. Elas são ilusórias, resultantes de pensamentos e expressões de tendências mentais. Mas existe uma sílaba que unifica os sons “A”, "U" e "M" e simboliza o Uno subjacente às três formas – a sílaba “OM”. Independentemente do número de nascimentos que um indivíduo possa vir a ter e por quanto tempo preste culto àquelas três formas, ele não conseguirá obter a libertação do ciclo de nascimentos e mortes. Se quiser se libertar desse ciclo para sempre, terá que adorar o  Princípio Divino sem forma e sem atributos, representado pelo som cósmico primordial “OM”. (Discurso Divino, 17 de fevereiro de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

18 de junho de 2024

Somente por meio da adoração ao Princípio Divino sem forma e sem atributos, representado pelo som cósmico primordial “OM”, poderemos nos libertar para sempre do ciclo de nascimentos e mortes. Só quando nos libertarmos desse ciclo é que poderemos nos livrar do “karma”, no sentido de ação ou atividade, e então superar a percepção ilusória de que o mundo é real. Libertos dessa percepção, estaremos igualmente livres da ilusão cósmica dualista ou “maya” e, consequentemente, livres do sofrimento. Tendo nos libertado do sofrimento, seremos finalmente capazes de alcançar o Princípio Transcendental ou Paratatva, também descrito como a Alma Suprema ou Paramatma, que é esse Princípio Transcendental em nosso interior. Enquanto o indivíduo tiver uma mente e suas tendências, só se poderá descrevê-lo como uma alma individual ou Jivatma. No entanto, o Jivatma e o Paramatma não são duas entidades distintas. O Jivatma tem como características o desperdício da vida inteira em objetos materiais e a associação da mente com este mundo fenomênico. É uma visão voltada para o exterior, cheia de ilusão e de percepções enganosas. Mas, se ele voltar a sua mente para o interior, ficará livre da ilusão. Quando a mente está associada à ilusão, tem-se o Princípio da Alma Individual ou Jiva Tatva. Quando está livre da ilusão e de percepções enganosas, ela é una com o Princípio da Alma Suprema ou Paramatma Tatva. (Discurso Divino, 17 de fevereiro de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

19 de junho de 2024

O jovem Kanaka, nascido em uma casta inferior, era um fervoroso devoto de Krishna e ansiava ardentemente por vê-Lo. Com esse propósito, dirigiu-se à cidade de Udupi, onde existia um famoso templo em louvor a Krishna, fundado por um grande sábio, o próprio Madhvacharya. Sendo de casta inferior, Kanaka não tinha permissão para entrar no templo e contemplar a encantadora imagem de Krishna. Postou-se, então, diante da porta externa, porém a imagem estava oculta pela bandeira em frente ao santuário. Contornou a parede externa do templo, à procura de uma fresta entre as pedras que lhe permitisse ter um leve vislumbre da imagem. Notou que uma pedra estava solta; com os dedos, removeu a argamassa e abriu uma fenda estreita. Ao olhar ansiosamente através dela, pôde ver apenas as costas da imagem, mas foi tomado por imenso júbilo! Dançou em êxtase, cantando a glória de Krishna. Então, naquele exato momento, a imagem se virou na sua direção e Krishna lhe concedeu a plena visão do Seu encanto e majestade. O anseio de Kanaka foi recompensado com a Graça do Senhor. O anseio leva à entrega, e esta confere a mais intensa alegria. Deixem todas as coisas à Vontade de Deus e aceitem tudo o que acontecer, seja agradável ou doloroso. (Discurso Divino, 29 de julho de 1969)

Sri Sathya Sai Baba

20 de junho de 2024

Dizem as Escrituras Sagradas que o trovão ensina a compaixão (daya) aos ogros, o autocontrole (dama) aos deuses e a retidão (dharma) aos humanos. Como todo indivíduo é parte ogro, parte deus e parte humano, ele deve praticar os três ensinamentos: ser compassivo com todos, dominar a mente e os sentidos e estar constantemente alerta no caminho da retidão. Esta é a mensagem que vem dos céus na voz do trovão. A jornada de todo ser humano é em direção ao cemitério; cada dia o aproxima mais do momento da morte. Portanto, não adie o dever que deve cumprir para o seu próprio e duradouro bem. Reconheça que é Shiva, que é divino, para que não se torne shava, ou seja, um cadáver. Isso o salvará de mortes futuras. A primeira coisa que deve fazer para gravar na mente essa verdade é recitar o Nome de Deus e meditar na Glória do Senhor. Assim evitará que a sua língua se desvie para assuntos de menor importância e que a sua mente o arraste para esferas inferiores. (Discurso Divino, 24 de março de 1965)

Sri Sathya Sai Baba

21 de junho de 2024

Com o auxílio da mente, o ser humano pode ascender do nível humano ao mais elevado patamar da divindade, mas também pode descer até a natureza animal ou ao nível demoníaco. Se voltarmos a mente para objetos mundanos, ela tenderá a se tornar animalesca e demoníaca em sua essência. Se, por outro lado, a direcionarmos para o Divino e a deixarmos livre dos processos de pensamento, ficará propensa a se fundir com o Deus sem atributos e sem forma, alcançando a liberação. A principal causa da servidão é dar liberdade demasiada à mente. Por exemplo, um animal amarrado a um poste não será capaz de sair dali e ocasionar problemas; não poderá demonstrar raiva, ser violento ou causar algum mal. No entanto, se for solto, poderá vagar pelos campos e destruir plantações, acarretando perdas e danos, e será punido por esses prejuízos. De igual modo, a mente deve estar sujeita a determinadas regras e controles. Enquanto o ser humano viver dentro de certos limites e disciplinas, normas e regulamentos, poderá manter uma boa reputação e levar uma vida feliz e proveitosa. (Discurso Divino, 17 de fevereiro de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

22 de junho de 2024

No princípio, eram apenas duas entidades: Tat e Tvam, Brahman e Aham. Ou seja, o “Eu Superior”, “Aquele”, o Absoluto, e “você”, o “eu individual”. Mas uma terceira entidade – o mundo ou Prakriti – veio se interpor, ou melhor, veio nos dar a ilusão de que se interpõe entre as outras duas. Vocês conhecem os casamenteiros, aqueles intermediários que saem por aí, levando propostas de casamento. Eles visitam os pais da noiva e lhes sugerem um determinado noivo, enaltecendo-o com os maiores elogios e despertando neles o desejo de garantir o casamento da filha com o rapaz. Em seguida, vão até a aldeia onde mora o futuro noivo e persuadem a sua família a exigir um dote considerável antes de aceitar a noiva. Quando, finalmente, o matrimônio se realiza, os casamenteiros desaparecem. O mundo ou Prakriti é semelhante a esses intermediários. Quando o “Eu Superior” (o Absoluto) e “você” (o “eu individual”) se unem, o mundo desaparece. O seu papel é revelar o “Eu Superior” a “você”, isso é tudo. Na verdade, “você” é da mesma natureza do “Eu Superior”, como são da mesma natureza o rio e o mar, a onda e o oceano. (Discurso Divino, 24 de março de 1965)

Sri Sathya Sai Baba

23 de junho de 2024

O amor é transformado em veneno se contaminado pelo ódio. Amem alguns, mas não odeiem os demais, pois esse ódio contaminará o amor e o tornará mortal. O amor vem naturalmente para a alma realizada, mas o aspirante espiritual precisa cultivá-lo por meio do serviço altruísta e da investigação a respeito da unidade do Atma, o Eu Superior. O amor verdadeiro deve fluir principalmente do coração e não das palavras ou somente da cabeça. Em uma prova, vocês recebem a nota que suas respostas merecem, nem mais nem menos. Às vezes, mesmo que vocês tirem uma nota baixa como 5 ou 6 de um total de 100, esses poucos pontos podem ser desconsiderados, e vocês receberão apenas um zero. Afinal, não há muita diferença entre o zero e os meros 5 ou 6 pontos que conseguiram obter. No entanto, se vocês tirarem uma nota muito próxima da necessária para passar, os poucos pontos, talvez 2 ou 3, que faltaram podem ser concedidos de graça e vocês, muito provavelmente, serão promovidos. Isso também se aplica à prática espiritual. Um progresso medíocre é tão ruim quanto o fracasso, ao passo que um progresso significativo será reconhecido e a graça divina os ajudará a alcançar o sucesso. (Discurso Divino, 29 de julho de 1969)

Sri Sathya Sai Baba

24 de junho de 2024

Não se deixem iludir pelos prazeres provenientes de bens materiais, posição ou prosperidade. São coisas transitórias, que vêm e vão. A dor e o prazer, tal como amigos e parentes, são incidentais à existência humana. Vocês devem se empenhar em compreender a sua verdadeira natureza, vivenciar a sua divindade inerente e não ceder às tentações do momento. Tanto a dor quanto o prazer são ilusórios; não permitam que eles os desviem do caminho correto. O Ser transcende o tempo e o espaço. É eterno e imutável. A investigação sobre a natureza do Ser é a mensagem da filosofia perene, e também o dever fundamental do indivíduo. Os sábios declararam que o corpo é um saco de retalhos perecível e cheio de doenças. Abandonando o apego a ele, o ser humano deve buscar refúgio em Deus. Os cinco elementos só podem afetar o corpo; eles não têm nenhum efeito sobre o Espírito. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1986)

Sri Sathya Sai Baba

25 de junho de 2024

A riqueza de Sai é o Amor puro, altruísta e ilimitado. Esta é a verdade. As construções físicas que vocês veem aqui não constituem a riqueza de Sai. A Sua riqueza é somente o Amor puro e altruísta. Como devotos de Sai, o seu dever supremo é herdar esse Amor, se impregnarem dele e oferecê-lo ao mundo. Afinal, o que podem oferecer ao Senhor, que é onipotente, onipresente e onisciente? As diversas oferendas feitas a Deus são oriundas de crenças ilusórias. Como confinar em um templo o Senhor que permeia todo o Universo? Que lâmpada se pode acender para Aquele que tem a refulgência de um bilhão de sóis? Como chegar a compreendê-Lo, se a Sua verdade transcende a compreensão de Brahma, o Criador, e de Hara, o Transformador? Que nome se pode dar Àquele que é absolutamente tudo? Que alimento se pode oferecer Àquele que contém o Cosmos em Seu ventre? A devoção nasce de um desejo próprio. Independentemente do Nome ou da Forma com que se adore o Senhor, Ele responderá. Deus é o provedor de tudo, Aquele que satisfaz todos os desejos. Quer o devoto esteja angustiado ou ansioso por algo, quer ele seja um buscador espiritual ou alguém que já tenha alcançado a sabedoria, Deus responderá de acordo com a medida da sua devoção. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1986)

Sri Sathya Sai Baba

26 de junho de 2024

O ser humano caminha sobre duas pernas: uma é este mundo, a outra é o próximo; uma é a Retidão, a outra é Brahman, o Absoluto! Se ele estiver totalmente absorto neste mundo, terá escolhido viajar durante toda a sua vida com uma deficiência: a de ficar pulando com uma perna só. Isso gera muitos problemas e dificuldades; ele pode cair a qualquer momento e fraturar a perna. Isso realmente acontece! É essencial, para se empreender uma jornada feliz ao longo de toda a existência, dedicar-se igualmente à bondade e à santidade – a primeira para este mundo e a segunda para a vida após a morte – e vigiar atentamente enquanto se dá cada passo, seja com um ou com o outro pé. Ao se entrar na esfera da plena percepção do Divino, é preciso dar o passo certo, com o pé correspondente a Brahman, o Absoluto. O termo sânscrito “Go” significa “sentidos”, e “Gopi” é a pessoa que os subjugou, como resultado da entrega a Gopala, epíteto de Krishna que significa “o Senhor dos Sentidos”. Certa vez, Krishna disse a Arjuna que ele só poderia entrar em Vrajamandala, a região onde viviam as Gopis, vaqueirinhas que eram Suas fervorosas devotas, após haver dominado as próprias emoções e impulsos e abandonado a tendência a ceder aos sentidos! (Discurso Divino, 13 de janeiro de 1968)

Sri Sathya Sai Baba

27 de junho de 2024

A humanidade tem uma história de milhares de anos, mas ainda não conseguiu perceber a grandeza da condição humana. Mesmo após tantos anos, a pergunta “O que são valores humanos?” permanece sem resposta definitiva. As pessoas estudam livros, ouvem discursos, vivenciam ganhos e perdas, alegria e tristeza, e assim por diante. No entanto, apesar de todas essas experiências, não conseguiram obter um sólido entendimento do que é permanente na vida. Se tivessem adquirido esse entendimento, teriam percebido que o mundo é uma só família. Os Vedas ensinam o conceito de “uma única família humana” e declaram que o Princípio Cósmico Supremo é ilimitado. Ele é infinito. A humanidade também não tem limites ou barreiras. De fato, não existem barreiras entre a humanidade e as outras espécies de seres vivos, como aves, feras, insetos e até árvores. Todos pertencem a uma só família. Na Árvore da Vida, o ser humano se apresenta sob muitas formas – a de uma ave ou de outro animal, até mesmo a de um inseto. Em todas essas formas, ele vivencia a sua essência divina. O ser humano tem quatro mães. A primeira é a Verdade, a segunda é a Retidão, a terceira é o Amor e a quarta é a Paz. Ele deve viver de modo a agradar a todas essas quatro mães. (Discurso Divino, 25 de dezembro de 1997)

Sri Sathya Sai Baba

28 de junho de 2024

Certa vez o sábio Narada se deparou com uma mulher, resplandecente como uma estrela, imersa em profunda meditação. Maravilhado ao ver a auréola que reluzia em torno da sua cabeça, ficou imaginando se, em algum momento da sua vida, poderia chegar a ter uma experiência tão intensa. A presença de Narada despertou a mulher da sua meditação; ao ser abordada, ela declarou a sua identidade: era Brahma Vidya Devata, a Deusa da Ciência do Conhecimento da Realidade Última – a Verdade que a Sabedoria revela! Essa declaração aumentou ainda mais a surpresa do sábio, que indagou: “Que necessidade tem a senhora de meditar? Por que essa meditação tão profunda, que silenciou toda a Natureza ao seu redor? No que está meditando?” Ela respondeu: “Anseio pela suprema alegria de contemplar os Pés de Lótus de Krishna. Assim eu medito neles, tornando-me uma ‘gopi’, uma das vaqueirinhas devotas de Krishna que se entregaram inteiramente ao Senhor”. Tal é a doçura que se pode obter por meio dessa contemplação, dessa devoção. (Discurso Divino, 13 de janeiro de 1968)

Sri Sathya Sai Baba

29 de junho de 2024

Em certa ocasião, Totaka, discípulo do sábio Shankaracharya, indagou: “Mestre, quem neste mundo pode ser considerado o maior conquistador?” Shankaracharya respondeu: “Somente aquele que adquiriu domínio sobre os sentidos é o maior conquistador, não aqueles que conquistam reinos, escalam os Himalaias ou dominam todo o conhecimento”. O jovem Prahlada disse ao pai, o rei-demônio Hiranyakashipu: “O senhor deseja conquistar os três mundos, porém não está tendo êxito em dominar os próprios sentidos”. Sim, como alguém que não dominou os inimigos internos, como a raiva, o ódio e assim por diante, pode ter a esperança de subjugar os inimigos externos? O único meio de conquistá-los é o amor! É essencial tornar a vida meritória cultivando o amor, subjugando os seis inimigos internos, que são a raiva, a inveja, a luxúria, a ganância, o apego e o orgulho, e dedicando todas as ações a Deus. O mundo está em turbulência. Neste momento crucial, é dever de todos os devotos reconhecer a paternidade de Deus e a fraternidade entre os seres humanos e combater as forças do mal que infligem inúmeros sofrimentos à humanidade. Recorrendo à poderosa arma que é o amor, procurem servir à humanidade e erradicar as forças da violência e da iniquidade. (Discurso Divino, 23 de novembro de 1986)

Sri Sathya Sai Baba

30 de junho de 2024

As Escrituras Sagradas indianas associam a direção Norte aos deuses; portanto, os seis meses de Uttarayana – o período em que o Sol, em seu movimento aparente na esfera celeste, segue para o Hemisfério Norte – são considerados especialmente propícios para práticas espirituais e cerimônias rituais. No entanto, preciso dizer-lhes que vocês devem se importar mais com o Sol existente no seu firmamento interior do que com o Sol na vastidão do espaço exterior. Que disciplina poderá fazer com que o Sol interior se mova em direção a Deus? Tendo em vista que Deus está oculto e obstruído pelas nuvens do egoísmo, livrar-se dessa má qualidade é a disciplina a ser praticada. Aprendam com as árvores uma lição. Quando estão carregadas de frutos, elas não erguem a cabeça orgulhosamente; ao contrário, curvam-se e  abaixam-se, como se não recebessem nenhum crédito pelo seu feito e como se estivessem ajudando as pessoas a colher os frutos. Da mesma forma, aprendam com os pássaros uma lição. Eles alimentam aqueles que não conseguem voar muito longe; aliviam a coceira dos búfalos, coçando-os com o bico; auxiliam e servem uns aos outros, sem pensar em recompensa. Quão mais alerta deve estar o ser humano, com as habilidades e faculdades superiores de que é dotado? Servir é a cura mais eficaz para o egoísmo; sendo assim, dediquem-se ao serviço para aliviar a dor e o sofrimento na maior medida possível. (Divino Discurso, 13 de janeiro de 1968).

Sri Sathya Sai Baba

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