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01 de janeiro de 2024

As pessoas falam sobre o Ano Novo, mas não se preocupam em desenvolver novos sentimentos e novas atitudes. Elas precisam desenvolver novas ideias e novo entusiasmo. Se estão sempre deprimidas, quando aprenderão a expressar a alegria de bem viver? Elas devem irradiar felicidade. Essa é a marca do Divino no seu interior. Felicidade é união com Deus. Ele é eterna bem-aventurança. Livrem-se das más tendências e preencham o coração com o Amor de Deus. Vocês se tornarão um com Ele. Estou pronto a lhes dar toda a felicidade. Estão preparados para receber o que desejo lhes oferecer? Abandonem todas as preocupações. Elas são temporárias como nuvens passageiras. Não permitam que ninguém – pai, mãe ou preceptor – se interponha entre vocês e o seu dever para com Deus. Essa é a lição ensinada pelo jovem Prahlada, pelo príncipe Bharata e pelo imperador Bali. A lealdade que tinham ao Senhor transcendia todas as outras obrigações. Deus cuida de tais devotos. Entreguem-se a Ele e dediquem-se ao serviço à humanidade. Vocês têm as Minhas bênçãos. Promovam o amor e sirvam à sociedade. (Discurso Divino, 29 de março de 1998)

Sri Sathya Sai Baba

02 de janeiro de 2024

Adorem o Senhor e ofereçam-Lhe as flores da não violência, do controle dos sentidos, da compaixão, da fortaleza, da paz, da austeridade, da meditação e da verdade. Isso porque, quando Lhe oferecem outras flores, a devoção não perdura após se deixar o aposento onde está o altar! Ao se transpor aquele limiar, surgem a raiva, o ódio e a ansiedade que levam à degradação. Sem desenvolver as qualidades correspondentes às oito flores, como se poderá conquistar a graça de Deus? Se vocês estiveram envolvidos em falsas promessas feitas ao Senhor durante todos os 364 dias do ano, que benefício esperam obter fazendo uma promessa verdadeira no último dia? Ao afirmarem que são devotos de Sai, justifiquem essa afirmação cultivando e oferecendo a Deus as flores dessas virtudes. (Discurso Divino, 6 de outubro de 1981)

Sri Sathya Sai Baba

03 de janeiro de 2024

Atualmente as pessoas leem e estudam todo tipo de texto ininteligível de filosofia Vedanta e se esforçam para compreender o seu sentido com o auxílio de comentários, notas e traduções. Esses textos lhes são despejados goela abaixo, mas em quantidade insuficiente para chegar a suavizar o seu coração, pois não são postos em prática. As verdades de Vedanta são exibidas publicamente, como em uma peça teatral em que trajes apropriados são usados em cena, mas retirados depois que o ator deixa o palco. As pessoas não seguem continuamente esses ensinamentos, para assim experimentarem a Bem-aventurança do Ser Interno, que então poderiam compartilhar com os demais. Isso requer principalmente uma disciplina cuidadosa, oportuna e regulada; é algo que não se pode obter por meio de impulsos e atalhos, mas que se deve galgar passo a passo, usando cada degrau como ponto de apoio para o seguinte. As virtudes devem ser cultivadas no lar, com cada membro compartilhando a alegria com os demais e buscando oportunidades para ajudá-los. Deve-se manter essa atitude para que ela se torne parte do caráter! Como é possível encher de água um recipiente com a boca virada para baixo? Tal como o recipiente, o indivíduo deve estar aberto para receber impulsos benéficos. Aprendam cada lição mediante um estudo sistemático. Somente a aplicação e o esforço assegurarão o êxito. (Discurso Divino, 21 de setembro de 1960)

Sri Sathya Sai Baba

04 de janeiro de 2024

Existem três tipos de devoção e os seus respectivos métodos: 1) o do pássaro, que se precipita em direção a uma fruta madura em uma árvore; assim como o pássaro, o devoto é demasiado impaciente, e por isso mesmo perde a fruta, que lhe escapa das mãos; 2) o do macaco, que pega uma fruta atrás da outra e, totalmente indeciso, não consegue escolher qual delas deseja; à semelhança do macaco, o devoto também hesita, mudando o seu objetivo muito frequentemente, e assim perde todas as suas oportunidades de sucesso; 3) o da formiga, que avança lenta e constantemente em direção ao que é doce; tal qual a formiga, o devoto segue com atenção unidirecionada em direção ao Senhor e obtém a Sua Graça! A devoção e a fé são os dois remos que conduzem os devotos no bote que atravessa o mar da vida mundana. Ao ir para a cama, à noite, uma criança pediu: “Mãe! Acorde-me quando eu estiver com fome”. A mãe respondeu: “Não será necessário; a fome irá acordá-la naturalmente!” Da mesma forma, quando surgir em vocês a fome por Deus, ela própria os despertará e os motivará a buscar o alimento de que precisam! (Discurso Divino, Shivaratri, 1955)

Sri Sathya Sai Baba

05 de janeiro de 2024

Em todo esforço que fizerem, se confiarem em um Poder Superior que está pronto a vir em seu auxílio, o trabalho se tornará mais fácil. Isso advém da devoção e da confiança no Senhor, que é a fonte de todo o poder. Quando se viaja de trem, basta comprar a passagem, entrar no vagão certo e se sentar, deixando o resto por conta da locomotiva. Por que se deveria carregar a cama e o baú na cabeça? Da mesma forma, coloquem a sua confiança no Senhor e sigam em frente, com o máximo da sua capacidade. Tenham fé em Deus e na Sua graça. Procurem conquistá-la, usando a inteligência e a consciência com que Ele os dotou. Vocês nasceram porque não passaram em algumas disciplinas; ainda restam certas experiências que precisam viver para completar o curso. Se afinal se convencerem de que a sua verdadeira natureza é o Ser Interno, vocês concluirão o curso e “passarão de ano”. Para chegarem a esse estágio, devem começar por cultivar sarvasamanabhava, ou seja, o sentimento de parentesco com todos os seres. É algo muito difícil de se conseguir, porém é a única maneira de se ver o Ser Interno que está em tudo e em todos. (Discurso Divino, 21 de setembro de 1960)

Sri Sathya Sai Baba

06 de janeiro de 2024

“O dinheiro vem e vai, mas a moralidade vem e cresce.” Não há nada de grandioso em ganhar dinheiro. O que aconteceu com todos os grandes reis de outrora, que governaram vastos reinos? Puderam levar consigo pelo menos uma parte dos seus bens quando deixaram este mundo? Não! Portanto, utilizem o dinheiro que ganharem para o bem-estar da humanidade. Não se orgulhem da sua riqueza. A grandeza reside apenas no sacrifício. Somente o sacrifício confere a imortalidade. Sirvam em suas respectivas aldeias. Prestar serviço não significa varrer as ruas, limpar o templo e alimentar os pobres. Cumprir as próprias obrigações com sinceridade é o verdadeiro serviço. Trabalhem de acordo com o salário que recebem. Isso é serviço à nação. Assegurem-se de que o governo não seja prejudicado em nenhuma circunstância. Estamos compelindo o governo a pedir empréstimos, pois não estamos contribuindo suficientemente com a nossa parte. Todos os membros da Organização Sai devem trabalhar arduamente e com entusiasmo. Encarnações do Amor! Desenvolvam o amor, cuidem da sua saúde e sirvam à sociedade. Então Deus lhes conferirá a força e a felicidade necessárias. (Discurso Divino, 20 de novembro de 1998)

Sri Sathya Sai Baba

07 de janeiro de 2024

Nunca aceitem nada “de graça” dos outros; paguem-lhes em serviço ou com algum tipo de trabalho. Isso fará de vocês indivíduos que têm respeito por si próprios. Receber um favor de alguém significa criar uma obrigação para com ele. Cresçam com respeito por si mesmos e dignidade. Esse é o melhor serviço que podem prestar a si próprios. A Lua é considerada a “madrinha” de todas as crianças. Da mesma forma, Deus é o Pai de todos e cada pessoa tem o direito de reivindicar uma parte do que pertence a Ele. Mas, para recebê-la, é preciso chegar a uma determinada idade e atingir certo nível de inteligência e de discernimento. O Senhor não considerará os fracos e os tolos aptos a receber a parte que lhes cabe. A propriedade do Senhor é Graça e Amor. Se vocês possuírem discernimento e espírito de renúncia, poderão reivindicar a sua parte como um direito seu! Tragam a sua devoção e a deixem aqui; e levem daqui, em troca, força espiritual! Quanto mais essa interação ocorre, mais satisfeito Eu fico. Tragam-Me o que tiverem – tristezas e pesares, preocupações e ansiedades – e levem de Mim alegria e paz, coragem e confiança. (Discurso Divino, Shivaratri, 1955)

Sri Sathya Sai Baba

08 de janeiro de 2024

Tratem a todos como seus irmãos e irmãs. Às vezes pode haver diferenças de opinião, porém elas não devem levar ao ódio e à inimizade. Os irmãos Pandavas são um notável exemplo disso. Certa ocasião, quando estavam no exílio, Krishna foi visitá-los. Ao encontrar apenas Dharmaraja, o mais velho deles, Krishna perguntou-lhe sobre o paradeiro dos outros irmãos. Dharmaraja respondeu que quatro deles haviam saído em busca de alimento e os cem restantes estavam na cidade de Hastinapur. Krishna censurou-o por considerar os Kauravas, seus parentes e adversários, como seus próprios irmãos. A isso, Dharmaraja replicou: “Krishna, você não entende? Quando há um conflito interno, nós somos cinco e eles são cem. Mas, diante de uma ameaça externa, nós todos nos unimos e somamos cento e cinco”. As diferenças não devem nos dividir. Os membros da Organização Sai devem promover essa unidade. Evitem todo e qualquer conflito. Vivam como filhos de uma só família. Adquiram uma boa reputação, de modo que não haja no mundo outra organização comparável à Organização Sai. Desenvolvam amor e trabalhem em união. (Discurso Divino, 20 de novembro de 1998)

Sri Sathya Sai Baba

09 de janeiro de 2024

Há três passos para se chegar à não dualidade. Em primeiro lugar, pratiquem a atitude de “Eu sou Teu”. Que a onda descubra e reconheça que pertence ao mar. Esse primeiro passo não é tão fácil quanto parece. A onda leva muito tempo para reconhecer que o vasto mar abaixo dela é a origem da sua existência. O seu ego é tão poderoso que não lhe permite ter humildade suficiente para se curvar perante o mar. “Eu sou Teu. Tu és o Senhor. Eu sou um servo. Tu és o soberano. Eu me submeto a Ti” – essa atitude mental domará o ego e fará cada atividade valer a pena. É a perspectiva espiritual representada pela atitude do gatinho para com a mãe, miando em tom lastimoso em busca de socorro e sustento. Isso remove todo vestígio de ego. O próximo passo é: “Tu és meu”, aquele no qual a onda exige o apoio do mar como um direito seu. Aí o Senhor tem que assumir a responsabilidade de proteger e guiar o devoto. Este é importante e digno de ser salvo, e o Senhor se compromete a lhe dar o que necessita. Surdas, o santo e poeta da Índia, declarou: “Tu és meu e não Te deixarei. Eu Te aprisionarei no meu coração e Tu não escaparás”. O passo seguinte é: “Tu és eu mesmo”. Ou seja, “Eu sou apenas a imagem e Tu és a realidade. Não tenho uma individualidade separada. Não há dualidade. Tudo é Uno. A dualidade é apenas uma ilusão”. (Discurso Divino, 8 de setembro de 1963)

Sri Sathya Sai Baba

10 de janeiro de 2024

Sirvam ao próximo independentemente de posição social. Nenhuma atividade de serviço é superior ou inferior. Todas são iguais aos olhos do Senhor. O que importa é a presteza, a alegria, a eficiência e a habilidade com que vocês se dedicam a essa tarefa! Se não servirem aos seres humanos, que são seus semelhantes, têm os mesmos sentimentos, impulsos e instintos que vocês e estão bem à sua frente, recebendo alegremente, com um sorriso de gratidão, o serviço que lhes oferecem, como poderão servir a Deus, que está tão acima e além de vocês, que é tão diferente e distante, tão poderoso e misterioso? Treinem-se para servir a Deus servindo aos seus semelhantes, em cujo coração o Senhor habita! Estejam certos de que servir ao próximo é adorar a Deus. Se vocês mandarem de volta para o relento alguém que corre para a sua casa a fim de se abrigar da chuva, estarão cometendo um ato desumano, para dizer o mínimo, não é mesmo? Se não fizerem tudo o que estiver ao seu alcance para aliviar a dor alheia, serão dignos de ser chamados de humanos? (Discurso Divino, 4 de outubro de 1967)

Sri Sathya Sai Baba

11 de janeiro de 2024

Estudantes! Lembrem-se de que a riqueza e a saúde perdidas podem ser recuperadas, mas o tempo que se perdeu está perdido para sempre. Portanto, não desperdicem tempo. O tempo é Deus. Santifiquem o tempo que lhes foi concedido praticando atos meritórios, experimentem bem-aventurança e a compartilhem com os demais. Os esportes e as artes se destinam a proporcionar prazer. No entanto, a comercialização dos esportes e da música diminuiu o seu valor, e simultaneamente ocorreu o declínio dos valores humanos. Não deve haver lugar para ódio ou inveja nos jogos e nos esportes. Os alunos do nosso Instituto devem se dedicar aos esportes para fins de saúde e diversão. A participação de estudantes provenientes de diferentes regiões e com experiências diversas nos jogos deve contribuir para promover a unidade. Até mesmo os jogos devem ser considerados sagrados. Assim os participantes também se santificam. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1993)

Sri Sathya Sai Baba

12 de janeiro de 2024

Enquanto forem estudantes, vocês devem perceber que estudar é o seu primeiro e único dever. Sejam simples testemunhas do que acontece fora da sala de aula; não se apressem nem se distraiam. Tentem identificar o Uno existente na multiplicidade. Tornem-se fortes – física, mental e espiritualmente. Absorvam o máximo possível da sabedoria que adquiriram no passado e cultivem habilidades com as quais possam servir à sociedade. Um coração impregnado de compaixão é verdadeiramente o altar de Deus. Se vocês esquecerem esses ideais e permitirem que a ganância, o orgulho e o ódio se enraízem no seu coração, estarão se rebaixando ao nível das feras. Como primeiro passo no seu progresso educacional, reverenciem os seus pais e tenham amor e gratidão a eles. É por meio deles que vocês têm essa maravilhosa oportunidade de viver na Terra. Eles são os guardiões da cultura, os primeiros professores que lhes incutiram virtudes! Tenham um coração compassivo para com os seus irmãos e irmãs menos afortunados, que não têm instrução, estão doentes ou em sofrimento. Façam o possível para lhes abrir os olhos, curar os seus males e aliviar a sua angústia. (Discurso Divino, 23 de março de 1975)

Sri Sathya Sai Baba

13 de janeiro de 2024

Ainda que não aspirem a se tornar divinos, sejam pelo menos humanos! A condição dos seres humanos é, no mínimo, superior à dos animais, pois estes não se lembram do passado nem planejam o futuro. O gado não sabe que está arando a terra para o plantio nem levando a safra para casa após a colheita. O ser humano acumula na cabeça o passado e o futuro e, diante das incertezas, tem a preocupação adicional de fazer “seguros”! Sobrecarregado de desejos, planeja abrilhantar o futuro e apagar o passado. Como a pequenina semente do desejo logo se transforma em uma imensa árvore, é necessário fritá-la no fogo da penitência para que não venha a brotar. O fogo do desapego fritará a semente do desejo até o seu último vestígio de vida! Meros impulsos transitórios de renúncia não conseguirão evitar que ela germine. Além disso, o desapego deve ser complementado pela consciência da vacuidade do mundo objetivo. (Discurso Divino, 4 de outubro de 1967)

Sri Sathya Sai Baba

14 de janeiro de 2024

O festival de Sankranti deve ser considerado como o dia em que o ser humano volta a sua visão para Deus. Pode-se comparar a vida humana a um colmo de cana-de-açúcar. Tal qual a cana, que é dura e tem muitos nós, a vida é cheia de dificuldades. No entanto, é preciso superá-las para desfrutar da bem-aventurança do Divino, assim como se deve triturar a cana-de-açúcar e converter o seu caldo em açúcar mascavo para saborear a doçura permanente desse açúcar. Só se consegue obter bem-aventurança duradoura superando provações e tribulações. Não se consegue transformar o ouro em uma joia atraente sem antes fundi-lo em um cadinho e batê-lo na forma necessária. Quando me dirijo aos devotos chamando-os de bangaru, que significa “dourado”, Eu os estou considerando como seres preciosos. Mas somente enfrentando com paciência as vicissitudes da vida vocês poderão se tornar joias atraentes. Não se deixem vencer pelas dificuldades. Desenvolvam autoconfiança e tenham fé inabalável em Deus. Então, munidos dessa fé inabalável, dediquem-se ao serviço ao próximo e levem vidas exemplares. (Discurso Divino, 15 de janeiro de 1992)

Sri Sathya Sai Baba

15 de janeiro de 2024

O Festival de Makara Sankranti, dedicado ao deus Sol, tem uma relevância especial. As sílabas “san” e “kranti” significam, respectivamente, “vir junto” e “uma grande mudança”. O ingresso do Sol em Makararasi, ou seja, no signo de Capricórnio, anuncia o começo de uma importante transformação a partir desse dia. Assinala a entrada em uma fase divina. Representa a tentativa de voltar a mente humana para Deus. É um dia em que rogamos ao Sol – a deidade que preside os olhos – que direcione a nossa visão para o que é puro e santo, sagrado e divino. O verdadeiro sentido dos chamados “objetivos da vida humana” é fazer uso do tempo e das circunstâncias, à medida que forem surgindo, para tornar a vida significativa e sublime. É necessário promovermos uma notável transformação espiritual no mundo atual. Só então a observância desse festival terá um significado. Transformações externas sem mudança de visão e de atitude não denotam “kranti”, isto é, “uma grande mudança”. A verdadeira paz só será alcançada quando realizarmos uma profunda transformação espiritual. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1985)

Sri Sathya Sai Baba

16 de janeiro de 2024

O significado interno da jornada do Sol em direção ao Norte deve ser devidamente compreendido. O Norte é representado pelo Himachala, que faz parte dos Himalaias. “Hima” significa “neve”, que é pura, imaculada e extremamente fresca, e “achala” quer dizer “firme e inabalável”. Todas essas características lhe conferem a qualidade de Prashanti, da paz perfeita e permanente. Himachala não se refere somente à região física dos Himalaias, mas também expressa aquilo que é tranquilo, pacífico e estável. O Sol simboliza a visão do ser humano. O seu movimento em direção ao Norte é um chamado para que as pessoas voltem a sua visão para o que é sereno, pacífico e imutável, ou seja, para o seu próprio interior. Tal é a lição que o Sol lhes ensina! A visão do ser humano não deve se limitar apenas aos objetos externos e às coisas do mundo – tudo isso é transitório e perecível. Ela lhe foi concedida para que ele possa ver a pura e sagrada consciência divina que reside no seu coração. Uttarayana – o período em que o Sol, em seu movimento aparente pela esfera celeste, segue em direção ao Hemisfério Norte – é a ocasião apropriada para o desenvolvimento dessa visão interna. É o caminho régio para que o aspirante espiritual tenha a plena percepção do Supremo. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1994)

Sri Sathya Sai Baba

17 de janeiro de 2024

Duas coisas são essenciais para os estudantes: amor e sacrifício. Sigam esses dois ideais. Amem a todos e estejam preparados para qualquer tipo de sacrifício. Sem espírito de sacrifício, a vida não tem significado. Para ajudar o próximo ou promover o bem-estar da sociedade, estejam prontos até mesmo para renunciar à própria vida. Se querem ter a plena percepção de Deus, anseiem constantemente por Ele. Orem continuamente pela oportunidade de vivenciar a Sua presença. O místico e santo indiano Ramakrishna Paramahamsa sentia-se triste se não tivesse diariamente a visão da Mãe Divina. Anseiem por Deus o tempo inteiro. Quando obtiverem a Sua Graça, todos os astros lhes serão favoráveis. Procurem incessantemente conquistar a Graça do Senhor. Jamais desistam da busca. Cumpram os seus deveres e a Graça Divina lhes advirá. Orem do fundo do coração pelo bem-estar de todos. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1997)

Sri Sathya Sai Baba

18 de janeiro de 2024

As pessoas, hoje em dia, precisam aprender a abandonar o apego aos objetos materiais e buscar o amor de Deus. Quando se cultiva esse amor, renunciar às coisas mundanas se torna tão simples quanto soltar um lenço. Apegar-se às posses é difícil. Desapegar-se delas é fácil quando se compreende o significado do amor de Deus. Que os seres humanos, onde quer que estejam, seja nas aldeias, vilarejos ou cidades, cultivem a fé em Deus, desenvolvam o amor e o compartilhem com todos. Desse modo, experimentarão inefável bem-aventurança. A liberação não virá por meio da meditação ou da penitência. O único meio para alcançá-la é o amor. Se vocês prestarem serviço amoroso, essa atitude se tornará meditação, penitência e quaisquer outras práticas. O amor é o quinto dos chamados “objetivos da vida humana” – a meta suprema da existência – e também a cura de todos os males que afetam a sociedade atual. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1995)

Sri Sathya Sai Baba

19 de janeiro de 2024

Deus, que é a Encarnação do Amor, só pode ser alcançado por meio do amor, assim como o Sol refulgente só pode ser visto por meio da sua própria luz! Não há nada mais precioso neste mundo que o Amor Divino. Deus está além de todos os atributos; por conseguinte, o Seu amor também está. Mas o amor humano, por ser governado pelos atributos inerentes à Criação ou “gunas”, resulta em apego e aversão. O amor não deve ser baseado em expectativas de recompensa ou retorno, pois assim se tornará uma transação comercial. O amor não é uma mercadoria e tampouco um empréstimo que é preciso pagar. É uma oferta espontânea. Esse amor puro só pode emanar de um coração puro. O amor deve ser como a bússola do marinheiro. Independentemente do local onde ela for posicionada, a sua agulha apontará sempre para o Norte. Da mesma forma, o amor humano, em todas as circunstâncias, deve ser direcionado para Deus. Isso – e somente isso – é amor verdadeiro, que não é afetado pelo prazer ou pela dor nem faz diferença entre “meu” e “seu”. Só se pode conquistar o amor por meio do amor; não é possível conquistá-lo por nenhum outro meio, seja ele qual for. (Discurso Divino, 14 de janeiro de 1995)

Sri Sathya Sai Baba

20 de janeiro de 2024

O cientista possui visão externa; o santo, por sua vez, tem visão interna. Se vocês desenharem uma circunferência, verão que a curva traçada termina exatamente no seu ponto de partida, formando um círculo completo. A palavra sânscrita ‘”purnam” descreve essa plenitude ou totalidade. O círculo completo simboliza a espiritualidade, pois nele coincidem o começo e o fim. Na espiritualidade não há distinção entre início e fim. Para compreenderem o que é ciência, dividam o círculo completo em duas metades. A metade esquerda – um semicírculo similar à letra “C” – representa a ciência, que começa em um ponto e termina em outro. Entre esses dois pontos há um grande vazio denominado “agamyagocharam”, que significa fora de alcance, invisível e incompreensível. A matéria e o Espírito podem ser considerados como dois semicírculos. Os cientistas investigam apenas a matéria, negligenciando o Espírito. Em linguagem védica, essas duas partes são chamadas, respectivamente, de “prakruti” e “Paramatma”, isto é, a Natureza e Deus. O cientista investiga a Criação, enquanto o santo procura conhecer o Criador. Uma vez que se tenha compreendido o Criador, será possível compreender a Criação na sua totalidade. (Discurso Divino, 6 de maio de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

21 de janeiro de 2024

Se vocês desejam compreender a sua verdadeira natureza, terão que fazer três coisas: curvar o corpo, corrigir os sentidos e eliminar a mente. O primeiro passo é “curvar o corpo”, ou seja, não permitir que o ego se desenvolva em vocês. Cultivem a humildade e cumpram os seus deveres com sinceridade. O segundo passo – “corrigir os sentidos” – requer uma análise de como eles se comportam, se tendem a se desviar e, quando necessário, corrigi-los e contê-los. O terceiro passo – “eliminar a mente” – consiste em serenar os seus caprichos. Como fazer isso? Direcionando a mente para um caminho diferente. Tomemos o exemplo de uma fechadura e uma chave. Quando esta é virada para a esquerda, a fechadura se tranca; se é virada para a direita, a fechadura se abre. No ser humano, o coração é a fechadura e a mente é a chave. Se a mente é direcionada para Deus, o coração desenvolve desapego; se é direcionada para o mundo, o coração desenvolve apego. Por conseguinte, tanto o desapego como o apego resultam do funcionamento da mente. Se vocês direcionarem a sua mente para a Natureza ou o mundo fenomênico, o resultado será a escravidão. Se a direcionarem para o Divino, experimentarão bem-aventurança. Sendo assim, “eliminar a mente” significa direcioná-la para Deus. Tudo o que se precisa fazer é dedicar cada ação ao Divino. Então tudo se tornará fácil e se transformará em uma fonte de bem-aventurança. (Discurso Divino, 6 de maio de 1988)

Sri Sathya Sai Baba

22 de janeiro de 2024

Aqueles que são puros e bons amam a todos como personificações do próprio Deus e se dedicam ao serviço humilde. Assim era o jovem Pundalika. Ele massageava os pés da mãe idosa quando Deus surgiu à sua frente! Mas Pundalika não interrompeu o serviço que estava fazendo, considerando que servia ao mesmo Deus na forma da sua mãe! O santo Tukaram lhe disse que Deus se manifestara diante dele, porém o jovem não hesitou. Pediu ao Senhor que esperasse um pouco até que ele acabasse de servir ao Deus a quem já estava servindo. O impulso interno que leva o ser humano a amar a própria mãe é uma expressão da sua natureza divina. Se não houvesse nele nenhuma centelha do Divino, ele seria absolutamente incapaz de amar. Quem ama crê em Deus, quer frequente ou não um templo ou uma igreja. Pundalika não cometeu nenhum sacrilégio, uma vez que, na verdade, estava adorando a Deus na Sua forma mais acessível: a da própria mãe. É necessário ir do conhecido ao desconhecido! (Discurso Divino, 24 de maio de 1967)

Sri Sathya Sai Baba

23 de janeiro de 2024

As vacas podem ser de diferentes raças, cores ou tamanhos, mas o leite que produzem é o mesmo em todo o mundo. Similarmente, todas as religiões, qualquer que seja a sua origem ou alcance de influência, são meios para ensinar ao ser humano o processo de se perceber como divino e imergir no oceano da Bem-Aventurança Divina. Atualmente a lei do comportamento humano é “cada um por si”. Isso ocorre porque não se conhece nem se percebe o fato de que todos são “um em Deus”. Esse conhecimento e percepção resultam da disciplina espiritual. É uma convicção que cresce lentamente, mas que se deve adquirir. O grande sábio Durvasa, célebre na literatura épica indiana pelo seu ascetismo, também é conhecido pela sua raiva ao ser menosprezado ou contrariado. Era tão sensível, egoísta e arrogante que se esquecia da unidade de todos em Deus. Estava pronto a lançar uma terrível maldição se alguém mostrasse desconsideração pelo seu ego inflado. De que valeram todos os seus anos de austeridade? Entreguem ao Senhor tudo o que possuem e tudo o que ganharem. (Discurso Divino, 24 de maio de 1967)

Sri Sathya Sai Baba

24 de janeiro de 2024

Em épocas passadas, muitos sábios, reis e ascetas deixaram os seus lares para viver na solidão das florestas e, tendo eles próprios alcançado bem-aventurança ilimitada, ensinaram a outros a fonte dessa bem-aventurança, que é o Divino encerrado no humano. Eliminem os vícios da luxúria e do ódio e apaguem as chamas devastadoras da raiva e da ganância. Então, disseram eles, a serenidade e a felicidade inatas – a própria forma e natureza do ser humano – se manifestarão sem empecilhos! A serenidade e a felicidade são, respectivamente, a forma e a natureza do ser humano. A reconstrução individual é muito mais importante do que a construção de templos. Multipliquem virtudes, não prédios. Pratiquem o que pregam – essa é a verdadeira peregrinação. Purifiquem a mente da inveja e da malícia – esse é o verdadeiro banho em águas sagradas. De que adianta vocês terem o Nome do Senhor na língua, se o coração no seu interior estiver impuro? (Discurso Divino, 24 de março de 1965)

Sri Sathya Sai Baba

25 de janeiro de 2024

A vitalidade verdejante de uma árvore é um sinal da Vontade Divina, que lança as suas raízes profundamente no solo. Estas protegem a árvore das tempestades, sustentando-a firmemente para mantê-la a salvo da força violenta dos ventos. Da mesma forma, se as raízes do amor no ser humano descerem até a fonte do Divino existente no seu interior, nenhuma tempestade de sofrimento poderá abalá-lo e alquebrá-lo até a descrença. Assim como um torrão de açúcar adoça cada gota d’água em uma xícara, os olhos do amor tornam cada pessoa no mundo amável e cativante. As humildes leiteirinhas da antiga aldeia de Gokula se viam umas às outras como o próprio Krishna, tão profundo era o seu amor por aquela Encarnação Divina. Esse amor e o de muitos outros devotos do Senhor são descritos no Bhagavata, obra clássica da literatura sagrada indiana que é um compêndio sobre Amor Divino e devoção. Já as proezas e virtudes superiores de Krishna são relatadas no épico Mahabharata – um compêndio sobre o dharma, ou seja, sobre a ação correta, a ética e a vida social e política, corrigido e ordenado pela supremacia da Retidão. Comecem a servir amorosamente hoje mesmo, agora mesmo. Cada ato de serviço amoroso prestado os impulsionará para o próximo, pois a emoção que se experimenta é muito inspiradora! (Discurso Divino, 24 de maio de 1967)

Sri Sathya Sai Baba

26 de janeiro de 2024

Na palavra sânscrita “vidya”, a raiz “vid” significa “iluminar” e o sufixo “ya” quer dizer “aquilo”. Portanto, aquilo que fornece iluminação e claridade é “vidya”, ou seja, a verdadeira educação. Só se pode chamar de “vidya” aquilo que ilumina, dissipando a ignorância e conferindo sabedoria e conhecimento superior. Desde tempos imemoriais, o nosso país tem liderado todas as nações do mundo. Essa posição de liderança é o tipo de sacralidade que desfrutamos no passado. Atualmente, porém, atravessamos tempos difíceis porque não existem líderes que possam dar o exemplo de uma vida ideal e transmitir a outros países esse ideal. O principal motivo pelo qual isso ocorre é que nas pessoas não há coerência entre as palavras que proferem e as ações que praticam. Todos vocês são os futuros cidadãos da Índia. Toda a prosperidade e bem-estar desta nação repousam sobre os seus ombros. A vida e o coração de vocês são puros e sagrados, são inabaláveis. Espero que não permitam que a confusão e a anarquia predominantes no país confundam as suas mentes puras, resolutas e sagradas, e desejo que se tornem cidadãos ideais desta nação. (Discurso Divino, 20 de maio de 1976)

Sri Sathya Sai Baba

27 de janeiro de 2024

Havia outrora um rei que perguntava a muitos dos eruditos e sábios que iam à sua corte qual era o melhor serviço e qual o melhor momento para prestá-lo, mas nunca havia recebido uma resposta satisfatória. Certa vez, enquanto perseguia o exército de um monarca rival, separou-se das suas tropas em uma densa floresta. Cavalgou por muito tempo, exausto e faminto, até chegar a um eremitério. Um velho monge recebeu-o gentilmente e ofereceu-lhe um copo d’água fresca, que aceitou com muito gosto. Após descansar um pouco, o rei fez ao seu anfitrião as perguntas que o atormentavam: “Qual é o melhor serviço?” O eremita respondeu: “Dar um copo d’água a alguém que está sedento”. “E qual é o melhor momento para prestar esse serviço?” A resposta foi: “Quando esse alguém vier de longe e sozinho, procurando um lugar onde possa encontrar água para beber”. Não se deve julgar o ato de serviço pelos custos ou pela publicidade envolvidos; ele pode ser apenas o oferecimento de um copo d’água nas profundezas de uma floresta. A necessidade de quem o recebe e a atitude de quem o oferece – são estas que determinam se o ato de serviço é louvável ou não; ou seja, se ele é de ouro ou de chumbo. (Discurso Divino, 24 de maio de 1967)

Sri Sathya Sai Baba

28 de janeiro de 2024

Dentre todos os nascimentos de animais neste mundo, o do ser humano é o mais raro e afortunado. Tendo nascido como humanos, e assim adquirido o dom especial do intelecto, vocês devem santificar o seu nascimento e a sua existência como tais. Estejam preparados para colocar em prática pelo menos um dos vários princípios que pregam, em vez de se limitarem a dizer boas palavras. Estejam prontos para trabalhar como servidores a vida inteira. Abandonem a ideia de se tornarem líderes. Não poderão ser líderes sem que antes tenham sido servidores. É necessário aprender a seguir para só depois liderar. A situação lamentável em que o mundo se encontra hoje decorre do fato de que aqueles que assumem a liderança não sabem como ser bons seguidores. Nesse contexto, estejam preparados para dedicar toda a sua vida ao serviço da humanidade. Em primeiro lugar, sirvam ao seu próprio lar, e depois à sua aldeia, ao seu estado e, finalmente, ao seu país. Sem desenvolver a capacidade de servir em seu próprio lar e ali obter bons resultados, como poderá alguém servir ao seu país e aspirar a resultados positivos? (Discurso Divino, 20 de maio de 1976)

Sri Sathya Sai Baba

29 de janeiro de 2024

O Senhor dotou o ser humano com o corpo e, portanto, cada membro e cada sentido são dignos de atenção reverente e devem ser usados para a Sua Glória. Os ouvidos devem exultar quando têm a oportunidade de ouvir histórias maravilhosas sobre Deus. A língua deve se regozijar quando pode louvá-Lo. Caso contrário, a língua do ser humano será tão ineficaz quanto a  das rãs que coaxam dia e noite, à beira de uma lagoa lamacenta. Quando o príncipe Duryodhana disse a Krishna que não temia a Deus nem aos humanos, ele foi realmente digno de pena! O animal  teme; a fera selvagem aterroriza. O ser humano não deve se comportar como nenhum dos dois. Não deve  aterrorizar nem ser aterrorizado! Não deve ser um covarde nem  um valentão. Se for um covarde, será um animal; se for um valentão, será um ogro!  É por sentirem o anseio de usar o corpo com o qual foram dotados para um propósito mais elevado que vocês estão em Prashanti Nilayam. O parentesco entre vocês e de todos vocês Comigo é atemporal, é eterno! Ele não se baseia em relacionamentos mundanos, e sim nas aspirações do coração! É o vínculo com Prashanti Nilayam, com a Morada da Paz Suprema! (Discurso Divino, 18 de fevereiro de 1966)

Sri Sathya Sai Baba

30 de janeiro de 2024

É preciso um esforço constante para se livrar das más tendências. As características maléficas herdadas e enraizadas na mente devem ser deixadas no altar sacrificial. Dentre essas características, as piores são o ódio e a inveja, que surgem de um intenso egoísmo. São qualidades animalescas e não devem estar presentes em um ser humano. Algumas pessoas tentam fingir que superaram a raiva, o ódio, o ciúme e o orgulho, mas os artifícios que adotam nada mais são que artimanhas astutas de uma raposa. Tais características aparecem de vez em quando, e por isso devem ser imediatamente eliminadas. Isso exige um ritual de sacrifício interno contínuo, ao contrário do ritual de sacrifício  externo, que é celebrado apenas uma vez por ano em um local específico. O ritual de sacrifício interno deve ser realizado em todos os momentos, em todos os lugares e sob quaisquer circunstâncias. O altar sacrificial para esse ritual se encontra dentro de cada indivíduo. Sempre que surgir um mau pensamento ou um desejo nefasto, ele deve ser impiedosamente rechaçado. Só se pode conquistar a Graça Divina por meio de constante vigilância e esforço contínuo. (Discurso Divino, 10 de outubro de 1983)

Sri Sathya Sai Baba

31 de janeiro de 2024

Se alguém abordar um indivíduo e lhe perguntar: “Quem é você?”, ele dirá o seu nome, por motivo da sua identificação com o corpo. Depois, em resposta a outras perguntas, se apresentará como médico, fazendeiro, estudante ou algo assim. Caso a investigação vá mais adiante, ele se identificará com a sua nacionalidade e responderá que é americano, indiano, paquistanês e por aí vai. Contudo, se vocês examinarem profundamente essas respostas, descobrirão que nenhuma delas corresponde à verdade. O nome do indivíduo em questão lhe foi dado pelos pais; ele não lhe pertencia no momento do seu nascimento. A sua identificação com a profissão também não é verdadeira, pois ele não é a profissão que exerce. Qual será, então, a verdade a seu respeito? “Eu sou o Ser Interno; esse é o meu verdadeiro Eu”, eis a verdade. No entanto, em vez de basearem as suas vidas no Ser Interno, as pessoas se identificam com os seus respectivos nomes, profissões e nacionalidades. Nenhum motorista se identifica com o carro que dirige. Analogamente, o corpo é o carro e o Ser Interno é o motorista. Mas o ser humano, esquecendo-se do seu verdadeiro papel de motorista, se identifica com o corpo, que é apenas um veículo. (Discurso Divino, 23 de agosto de 1995)

Sri Sathya Sai Baba

 

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